tempos e tempos, com sequilhos de Dn. Mercedes

há períodos onde tudo o que queres é o novo, novo corte de cabelo, novo esmalte, novos lugares, novos sabores, quando testar nunca é demais... outros dias, semanas você passa revirando fotos, buscando receitas da avó, usa aquele lenço que sua mãe guardou por anos e só quer fazer um coque bagunçado nos cabelos.

estou atrás na fase coques descabelados, fotos reviradas, rascunhando lembranças e buscando receitas paulistas, das avós de outras pessoas, receitas em pratos fundo, colheres generosas ou não.

a receita de hoje é de Mercedes Marcondes Sampaio( Pindamonhangaba, 1903), receita retirada do delicioso Não é Sopa de Nina Horta, sábia das panelas e palavras.


Sequilhos de Coco

leite de 1 coco(veja como extrair o leite do coco neste vídeo)
3 gemas
1 colh de manteiga lavada( alguem sabe como lavar a manteiga? )
9 colh rasas de açúcar
q.b. polvilho doce(usei cerca de 500 g)

Extrair-se o leite do coco em uma vasilha enxuta e une-se as gemas, a manteiga e o açúcar. Mistura-se bem e vai-se pondo o polvilho aos poucos, mexendo até obter uma massa consistente, em ponto de amassar. Quando a massa estiver bvem uniforme forme argolinhas e asse em forno pré aquecido a 180°C até secarem sem dourar.

obs: prefira come-los no dia seguinte ao assar, a textura fica muito melhor)

rendem um montão de sequilhos, estes não ficam esfarelentos como a maioria, parece que levarão dias até aquele montante de argolas acabem, mas logo restam apenas migalhas no vidro.

para os dias descabelados, com uma xícara de café preto coado no saco de pano... sequilhos de Dn. Mercedes.